Flawless
Pois é, li o meu primeiro livro de cowboys 🤠 e resolvi começar pela série Chestnut Springs, da Elsie Silver. Toda a gente andava louca com esta série, e eu precisava de algo leve para distrair — o cérebro anda feito em papa com o trabalho.
Ainda tentei ler Deep Cuts – Uma Música Só Nossa, da Holly Brickley, que é um dos livros do mês do Clube Livra-te e que eu achava que ia gostar, mas cheguei à primeira meta de leitura e não me está a prender muito. Odeio uma das personagens principais. Não apanho quase nenhuma das referências musicais... Achava que gostava de música dos anos 2000, mas se calhar não. A verdade é que ouvia mais indie rock e pop, e parece-me que uma das personagens é demasiado “alternativa” para esses géneros. Chateia-me um bocado o “snobismo” dela. Estou na dúvida se lhe dou DNF ou se faço apenas uma pausa.
Então decidi dar uma oportunidade aos cowboys.
Este livro acompanha o famoso (e problemático) Rhett Eaton, profissional de rodeios, obrigado a conviver com Summer Hamilton, filha do seu agente, num esquema de “supervisão total” que se transforma num romance intenso. O casal tem uma química que atrai. A dinâmica “estás aqui para me controlar, mas acabas por me entender” é apelativa — mas o desenvolvimento da relação às vezes parece um pouco forçado ou apressado.
É um romance leve e sexy, com uma tensão divertida entre os protagonistas e cenários de cowboys e pequenas cidades no Canadá.
Funciona muito bem. É o típico livro feel good, com muitos dos tropes que fazem sucesso:
“Enemies to lovers”,
“Cowboy com mau feitio”,
Tensão sexual latente,
E claro… o clássico “só há uma cama”!
Percebo a loucura com estes livros e fiquei muito curiosa com a história do segundo da saga — trope de pai solteiro e diferença de idades (diferença aceitável 😂 que eu acho muito creepy quando é tipo um com 20 anos e o outro com 50 — são fases da vida tão distintas).
Por isso, já saltei para o segundo 🤭.
Em resumo, se gostas de:
✔️ Romance leve e sexy
✔️ Tensão divertida entre protagonistas
✔️ Cenários com cowboys e pequenas cidades...
Então vale a pena experimentar. Não é um livro para ganhar prémios literários, mas sim para entreter — e nisso, cumpre muito bem o seu papel.
A leitora